sábado, 2 de fevereiro de 2013

Carência de transporte no Grande Recife

 Créditos: Maurijones Albuquerque/Acervo

O Sistema Estrutural Integrado (SEI) é motivo de orgulho do governo do Estado. Segundo a propaganda, ele permite que o usuário percorra a Região Metropolitana do Recife pagando apenas uma passagem. Mas nem tudo são flores. O sistema ainda exclui áreas importantes, indicando que o Grande Recife Consórcio precisa atualizar as linhas. Um exemplo disso é a Avenida Abdias de Carvalho, que corta a Zona Oeste do Recife e dá acesso às BRs 101 e 232.

Essa avenida não tem nenhuma linha integrada. Alunos de uma faculdade se queixam que a mais próxima, PE 15-Afogados, passa há mais de um quilômetro da unidade. Não resta outra alternativa senão pegar dois ônibus. Em alguns bairros, o problema não é o SEI, mas a falta de ligação com áreas não tão distantes. Quem estiver na Avenida Conde da Boa Vista, por exemplo, só vai para Santo Amaro se esperar o ônibus que vem de Paulista e fazer um grande retorno. Já quem mora nesse bairro e trabalha na Zona Oeste do Recife precisa caminhar até a Conde da Boa Vista para pegar ônibus.

Créditos: Guto de Castro/Acervo
 
De fato, a tendência é, a cada dia, menos ônibus circularem no Centro, como ocorreu em outras cidades históricas. O problema é que o sistema não tem veículos suficientes para agilizar a integração e faltam faixas exclusivas nos corredores para os coletivos escaparem dos congestionamentos. Assim, o sistema acaba sendo sinônimo de atrasos, longas filas e ônibus lotados.

JC Online

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